terça-feira, 11 de maio de 2010

Cem Anos de Solidão - Gabriel García Marquez

O cara que recebe o Nobel de literatura não pode ser fraco! E Gabriel García Marquez demonstrou isso com clareza em Cem Anos de Solidão (Cien Años de Soledad).

A obra, considerada uma das mais importantes da literatura latino-americana me envolveu, me encantou, me hipnotizou. Sou obrigada a usar a frase clichê dos escritores, mas é o livro que eu gostaria de ter escrito. E é o livro que eu mais gostei de ler.

Confesso que em algumas passagens ele se tornou meio confuso aos meus olhos. Um monte de Aurelianos, José Arcadios e Amarantas algumas vezes me confudiram e eu tinha que voltar na história para me situar. Sorte a minha que eu só leio com um lápis, marcando tudo que acho importante. Facilitou a compreensão e recomendo para quem vai iniciar a leitura.

Mas o enredo é perfeito. Passei duas noites sem conseguir dormir, querendo saber de Macondo e da família Buendía. Criei um carinho muito especial por Úrsula, que foi a mais inteligente em todo livro. Não me identifiquei com nenhum personagem, e fiquei muito feliz por isso, pois Gabriel García Marquez retrata em seu realismo fantástico seres que prefiro que só existam nas páginas de um livro, mesmo sabendo que no nosso mundo estão todos habitantes daquela aldeia.

No último capítulo me arrepiei de emoção, que foi crescente e me fez chegar na última palavra com lágrimas nos olhos. Não somente pela história, mas principalmente pela felicidade de saber que o ser humano é capaz de inventar algo tão sensível como Cem Anos de Solidão.

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